A CHUVA CAI MIUDINHA ...
A chuva cai
miudinha
a espaços na vertical
ora em oblíquos segmentos
aliviando a terra
de infundadas
querelas sombrias
No ar
o cheiro espesso
a terra húmida
banhada
pela bátega inesperada
simula camuflar
os parcos raios
de um tímido e frágil sol
já esbranquiçado
na fuga iminente
à vigilância indesejável
de monstruoso
mar de nuvens
cor de chumbo
Pouco a pouco
a vida enérgica
esvai-se asinha
dos encantos fúteis
imagem viciada
da realidade
indomável verdade.
L. Araújo, in MARESIAS
miudinha
a espaços na vertical
ora em oblíquos segmentos
aliviando a terra
de infundadas
querelas sombrias
No ar
o cheiro espesso
a terra húmida
banhada
pela bátega inesperada
simula camuflar
os parcos raios
de um tímido e frágil sol
já esbranquiçado
na fuga iminente
à vigilância indesejável
de monstruoso
mar de nuvens
cor de chumbo
Pouco a pouco
a vida enérgica
esvai-se asinha
dos encantos fúteis
imagem viciada
da realidade
indomável verdade.
L. Araújo, in MARESIAS
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