ACORDA NAÇÃO MORIBUNDA
Acorda
nação moribunda
de cadavéricas faces
proscrita
no húmus pestilento
rastejando
perdida
em quezílias de cordel
Levanta-te
egrégia gente
da bruma do tempo
prisioneira
e embrenha-te
no calor humano
de quatro décadas amordaçado
Liberta-te
país de morais vitórias
das amarras ferruginosas
do passado
e salta e canta
e clama
a tua força o teu querer
e no Olímpo vinga
o desprezo orgulhoso
dos deuses de barro
nas dunas à beira Tejo
esculpido
Grita
povo luso
herói de seculares glórias
e ergue
ao mundo incrédulo
a taça cintilinte
da democracia conquistada
em aurora primaveril
de um vinte e cinco de Abril
E já do cano da espingarda brota
pelo sorriso inocente da crinça semeado
e fulgurante
reluz o cravo vermelho da esperança
para sempre
LIBERDADE.
L. Araújo; in "Princípio...e...Fim!"
nação moribunda
de cadavéricas faces
proscrita
no húmus pestilento
rastejando
perdida
em quezílias de cordel
Levanta-te
egrégia gente
da bruma do tempo
prisioneira
e embrenha-te
no calor humano
de quatro décadas amordaçado
Liberta-te
país de morais vitórias
das amarras ferruginosas
do passado
e salta e canta
e clama
a tua força o teu querer
e no Olímpo vinga
o desprezo orgulhoso
dos deuses de barro
nas dunas à beira Tejo
esculpido
Grita
povo luso
herói de seculares glórias
e ergue
ao mundo incrédulo
a taça cintilinte
da democracia conquistada
em aurora primaveril
de um vinte e cinco de Abril
E já do cano da espingarda brota
pelo sorriso inocente da crinça semeado
e fulgurante
reluz o cravo vermelho da esperança
para sempre
LIBERDADE.
L. Araújo; in "Princípio...e...Fim!"
1 Comments:
Gostei particularmente deste poema. Talvez a temática dê uma intensidade acrescida, mas parabéns!
Também evoquei o 25 de abril no meu blog. Senti-me impelido.
Abraço
Post a Comment
<< Home